sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Criança tem que se exercitar !



A criança tem de exercitar-se diariamente. Isto é fato. 
Afinal, quanto tempo uma criança tem de dedicar-se aos exercícios físicos? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), indivíduos dos cinco aos dezessete anos deveriam realizar o mínimo de uma hora de atividades por dia, de moderadas a intensas, para melhorar a capacidade cardiorrespiratória, fortalecer ossos e músculos e combater a obesidade.
Mas, que tipo de exercício é o ideal para isso? Sem dúvida os aeróbicos, contidos em brincadeiras, jogos e na prática de esportes.
O Brasil não tem dados para saber se nossas crianças estão seguindo essa orientação – o que é uma pena -, mas a maioria das escolas daqui oferece apenas duas aulas de educação física por semana. Outro fato: nossas crianças não brincam mais nas ruas e parques, seja por questões de segurança, seja porque, desestimuladas, acabam optando pela TV ou jogos digitais.
Especialistas, no entanto, insistem que, para garantir um melhor bem-estar da criança, é preciso inserir na rotina dela, desde a educação infantil, o hábito da prática de atividade física para que também faça parte do cotidiano na vida adulta.
Se você atua em creches ou pré-escola, esta é uma tarefa importante para o seu trabalho. Com pouco ou muito espaço físico, o importante é criar situações para que a meninada possa, seguramente, realizar exercícios no período em que está sob seus cuidados.
Aliar essas atividades com outros aspectos do desenvolvimento infantil é o “pulo do gato”. Para isso, seguem algumas dicas de brincadeiras que mexem com o corpo e a mente, por faixa etária, que extraímos do site iG, da matéria de Raquel Paulino:
De 6 semanas a 1 ano – Estimular com brinquedos que emitam sons; brincar de esconder e encontrar objetos (um lenço ou qualquer coisa que estiver à mão e seja fácil de colocar embaixo de almofadas ou atrás do corpo do adulto); cantar músicas gesticulando bastante e incentivando o bebê a imitar, de preferência inserindo o nome do bebê na letra; espalhar brinquedos pelo ambiente para que ele se mova para alcançá-los.
De 1 a 3 anos – Atividades que motivem a participação da criança, como teatro de fantoches ou de bonecos, que visem o equilíbrio, a flexibilidade e a independência, como dança livre ao som das músicas preferidas da criança.
De 3 a 5 anos – Exercícios que envolvam correr, pular, chutar, agarrar ou dançar.
De 5 a 8 anos – Atividades que, ao mesmo tempo em que envolvam correr, pular, agarrar e dançar, desafiem a criança, como amarelinha e passa-anel, carrinho de mão (uma criança se apoia no chão com as palmas das mãos enquanto a outra a segura pelos pés para uma corrida) ou corrida de sacos.

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fonte: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Brincar fortalece a saúde integral da criança




Brincar faz bem !!!

O seminário “O Brincar na Promoção da Saúde Integral da Criança” aconteceu em setembro de 2014 e gerou um relatório que resume as premissas, discussões, objetivos e intenções de envolver a sociedade, gestores e decisores para que esse direito esteja presente em todas as políticas públicas voltadas à infância, no Brasil.
O artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança (CDC), de 2013, define que a criança tem direito ao descanso, ao lazer, aos jogos, às atividades recreativas e livres e plena participação na vida cultural e artística. No entanto, tais direitos ainda são para poucos, o que é um grande problema, especialmente nas camadas mais pobres da população. Isto porque o brincar é uma reconhecida forma de promover a saúde física e mental do indivíduo, especialmente na fase da infância. Ele promove também o desenvolvimento físico, da criatividade, da imaginação e da autoconfiança, fortalecendo as habilidades socioemocionais e cognitivas. Contribui para todos os aspectos da aprendizagem, além de ser fonte de diversão e prazer.
Outro benefício do brincar é favorecer a inserção da criança na vida cultural e artística de sua comunidade, por meio de interações e trocas, viabilizando a convivência sadia e a valorização das diferenças. Dessa forma, ela se sente parte da família e de seu meio.
O Seminário levantou vários pontos para a reflexão sobre o atual cenário do brincar nos espaços públicos, nas escolas, na comunidade e nos hospitais. Com relação a este último, uma questão ainda merece mais discussão, que é a formação dos que atuam nas brinquedotecas hospitalares. Eles não são reconhecidos e não há exigência para compor o perfil desse profissional, embora a regulamentação das brinquedotecas tenha sido feita em 2005, pela Lei Federal 11.104.
Também foi consenso a importância de todos os profissionais da Saúde, Educação e Assistência Social, que trabalham com a infância, serem capacitados e receberem material de apoio para seu trabalho, utilizando o brincar também como estratégia de comunicação com a criança para entender suas necessidades e seus desejos.
Por outro lado, as diferentes esferas do governo (legislativo, executivo e judiciário) precisam focar na regulamentação de leis que assegurem o direito ao brincar em qualquer ambiente (família, escola, comunidade, hospitais e postos de atendimento).
Para encerrar, compartilhamos algumas questões, também discutidas no seminário, para você responder com seus colegas que atuam na Primeira Infância:
1. Na sua cidade, há espaços públicos – e seguros – para um brincar livre?
2. No seu local de trabalho esse espaço existe?
3. Quais características você acha que o profissional que atua nesses espaços deve ter?
4. Você usa o brincar para comunicar-se com as crianças?
5. Você acha que as famílias têm consciência da importância do brincar para a saúde integral da criança pequena?
6. O que você e seus colegas podem fazer para garantir o direito de brincar no seu trabalho e/ou na sua comunidade e/ou junto às famílias?
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fonte: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/ 
 

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